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Para driblar a crise brasileiros abrem negócios na Internet

Em meio à crise brasileiros abrem negócios na Internet e fazer o e-commerce disparar, tanto em faturamento quanto e número de lojas virtuais e outros modelos de vendas online

Para driblar a crise brasileiros abrem negócios na Internet

Se o e-commerce no Brasil já vinha apresentando crescimento nos últimos anos, em 2020 o movimento se tornou ainda mais expressivo.

Como a pandemia forçou grande parte dos comerciantes a fechar seus negócios ou as lojas presenciais, montar um site e migrar as vendas para o digital foi a solução encontrada por muitos brasileiros que acabaram perdendo a renda dos seus negócios físicos.

Com a pandemia, negócios migraram suas operações para o universo digital e muitos brasileiros viram nas vendas online a saída para driblar a crise e o desemprego. Como resultado, o comércio eletrônico atingiu números surpreendentes neste ano.

Em resumo, a saída para a crise está no e-commerce, para grande parte dos pequenos e médios empreendedores, que estão tendo que reinventar seus negócios.

Essas são algumas das conclusões da sexta edição da pesquisa “Perfil do E-Commerce Brasileiro”, realizada pela empresa de pagamentos PayPal e pela plataforma de análise de dados BigData Corp.

O estudo mostra que a abertura de lojas digitais no país cresceu 40,7% nos últimos 12 meses encerrados em agosto, em relação ao mesmo período do ano passado, maior alta registrada desde 2015.

Segundo o levantamento, que buscou mapear os números que compõem o comércio digital no país, o número de sites de comércio eletrônico no Brasil saltou de 930 mil em agosto de 2019 para 1,3 milhão em agosto de 2020.

“Quando o e-commerce cresce dessa forma, temos certeza de que fatores externos impulsionaram a aceleração. Nesse caso, podemos destacar a pandemia e como ela muda o comportamento do consumidor e a própria situação econômica do país, que leva as pessoas a buscarem iniciativas para empreender e o e-commerce se mostra como uma dessas alternativas”, diz Thoran Rodrigues, CEO da BigData Corp.

Rodrigues afirma que o crescimento do e-commerce brasileiro acompanhava o ritmo de abertura de novas empresas no país, que costuma apresentar um crescimento estável, de 10% a 15% ao ano. Porém, a pandemia mudou bastante essa realidade.

Diante da expansão do setor, o e-commerce no Brasil passou a representar 8,48% dos sites na internet brasileira, fatia que não passava de 2,65% há cinco anos. E 8,7% dos sites já recebem até 10 mil visitas mensais, outro dado que confirma o amadurecimento das vendas online, segundo o estudo.

Para Thiago Chueiri, diretor de Desenvolvimento de Negócios do PayPal Brasil, “O meio digital é o caminho natural para qualquer empresa que tem a pretensão de se manter viva e atuante no mercado, mas a Covid acelerou muito a tomada de decisão dos lojistas. Como sempre, crise e oportunidade parecem caminhar juntas”.

Outra grande mudança observada pela pesquisa foi no perfil das empresas. Se em 2019, 26,93% dos e-commerces eram de pequeno porte – com faturamento de até R$ 250 mil por ano-, hoje eles passaram a representar quase a metade das lojas online (48,06%).

“O que percebemos nesta edição da pesquisa é que muitos negócios tiveram que migrar para a versão online por causa da pandemia – para serem capazes de manter um mínimo de vendas e conseguirem sobreviver”, diz Chueiri.

A pesquisa ainda mostra que cerca de 92% de todas as lojas que atuam no e-commerce no Brasil operam exclusivamente no ambiente digital. O que, para os especialistas por trás do mapeamento, é outro exemplo concreto do impacto da pandemia nos negócios brasileiros.

As redes sociais

O estudo também mostrou como as vendas pelas redes sociais se tornaram importantes na busca pelo sucesso de qualquer e-commerce no Brasil.

Hoje, as mídias sociais já são adotadas por cerca de 68% das lojas online, seja para estabelecer uma comunicação mais próxima com os clientes ou até mesmo para fazer demonstrações de produtos.

“É sobre conveniência. Comunicação e presença nas redes e nas mídias sociais é fundamental, já que elas são, hoje, o principal e mais direto canal de comunicação entre clientes e vendedor”, explica Rodrigues.

Com as ferramentas disponíveis atualmente, vender pelo Facebook ou realizar vendas pelo Instagram se tornou uma alternativa extremamente eficiente, tanto para empresas, quanto para pessoas que desejam montar seu próprio negócio.

Marketplaces

A relevância dos marketplaces, os shoppings virtuais, também tem impulsionado o e-commerce e permitido a sobrevivência de muitos dos pequenos negócios digitais.

Para os especialistas, grandes marketplaces como MercadoLivre, Magazine Luiza e Amazon têm contribuído para profissionalizar e impulsionar o ambiente digital como um todo.

Muita gente já ganha dinheiro no Mercado Livre, por exemplo, com uma estratégia de e-commerce que nem sequer exige uma loja virtual formal, envolvendo plataforma de e-commerce e tudo mais.

Em uma outra situação, muitas pessoas em busca de montar seu próprio negócio online sem ter que fazer um investimento elevado, têm recorrido inclusive à criação de lojas virtuais baseadas em programas de afiliados, como o do Magazine Luiza, por exemplo.

Os marketplaces, além de permitir maior visibilidade, para que pequenos empreendedores tenham acesso a um público consumidor maior e menos nichado.

Eles também têm forte apelo junto ao consumidor, já que essas grandes varejistas possuem maiores exigências de segurança e funcionam como um filtro de qualidade, ajudando a reduzir a desconfiança do cliente, que tinha medo de fornecer dados para realizar uma compras em sites desconhecidos.

Com informações do portal Infomoney

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